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2021

Dia do Índio é marcado com arte visual urbana em Jacareí

Lançamento de produção audiovisual Aldir Blanc fortalece homenagem aos indígenas

Marcando a importância histórica e identitária do Dia do Índio, na próxima segunda-feira (19), a Fundação Cultural de Jacarehy (FCJ) irá lançar em seu canal oficial do Youtube, às 19h, o vídeo Panorama.

O registro audiovisual das obras de artes visuais do Parque Linear Tupinambás é um produto de contrapartida da Lei Aldir Blanc, do artista plástico Tainã Moreno. O conceito de arte visual é o conjunto de manifestações artísticas como: pintura, escultura, desenho, arquitetura, artesanato, fotografia, cinema, design, arte urbana, entre outras criações.

Entre fevereiro e abril deste ano, dez artistas premiados pelo edital municipal, dentre eles o próprio proponente, realizaram a pintura de 16 murais que compõem o Parque Tupinambás. A expressão usada para essa grande galeria de artes visuais a céu aberto foi o muralismo e técnicas do grafite. 

O parque foi inaugurado em agosto do ano passado, no bairro Jardim Santa Marina. Os nomes Tupinambás é uma homenagem aos indígenas que viveram no período de 1400 e 1525 no bairro Santa Maria, região onde foi descoberto o primeiro sítio arqueológico de Jacareí.

Além das temáticas retratadas como meio ambiente e natureza, lazer e recreação, o grande destaque vai para a questão indígena, fortalecendo a homenagem aos povos nativos.

Guilherme Mendicelli, presidente da FCJ, a data é o marco da resistência da diversidade indígena. “A FCJ tem o compromisso com o reconhecimento das nossas diversidades culturais e das identidades brasileiras, ancestrais e originárias. Os artistas do projeto, beneficiados pela Lei Aldir Blanc fazem parte dessa grande diversidade e da ocupação dos nossos espaços”, pontua.

Comunidade – O vídeo Panorama teve ainda a participação de adolescentes do bairro que colaboraram com depoimentos e a participação da produção audiovisual. Além do proponente Tainã Moreno, os outros nove muralistas participantes do projeto foram: Alan de Oliveira Barbosa, Douglas Marques dos Reis, Erika Cruz Costa, Gabriel Alves da Silva, Janaína Vieira Bispo dos Santos, Josimar Alexsandro de Oliveira Moreira, Mateus Viana Ferreira, Michelli Silva Costa, e Robson Monteiro Strobel Ramos.

FCJ lança projeto on-line para valorização do acervo cultural e histórico do município

 

Neste mês de abril, marcados pelos 369 anos de Jacareí, a Fundação Cultural de Jacarehy (FCJ), por meio da Diretoria de Patrimônio, lança o projeto Patrimônio em Foco com o intuito de promover e valorizar o acervo cultural e histórico jacareiense.

A proposta on-line consiste em postagens semanais nas páginas oficiais do Facebook e Instagram da instituição. As divulgações reúnem informações e documentos sobre as pesquisas do Arquivo Público Municipal, Museu de Antropologia do Vale do Paraíba (MAV) e Arqueologia. 

Segundo Selma Fernandes, Diretora de Patrimônio, o projeto visa, juntamente com outras ações educativas que já vêm sendo promovidas, “despertar a curiosidade e difundir cada vez o rico acervo arquivístico, museológico e arqueológico de nossa cidade”.

Lançamento – A primeira divulgação são as imagens dos cachimbos da coleção de Arqueologia. Os objetos de cerâmica são pertencentes ao grupo Aratu, recuperado em escavações do Sítio Arqueológico Light em 2000. Além do cachimbo, foi recuperada também uma grande quantidade de material cerâmico como potes, tigelas e urnas funerárias, produzidos através do acordelamento, técnica da cerâmica sem decoração. 

 

Museu de Antropologia do Vale do Paraíba disponibiliza fichas catalográficas da coleção de Arte Sacra

Museu de Antropologia do Vale do Paraíba disponibiliza fichas catalográficas da coleção de Arte Sacra

As fichas estão disponíveis para aproximar o público do acervo do MAV durante a pandemia

Em meio à pandemia da COVID-19 foi necessário ressignificar a produção artística e cultural. E com a museologia não foi diferente. No entanto, as ações no ambiente on-line comprovaram o quanto os museus permanecem vivos, acompanhando e reproduzindo a história.

Nessa missão, o Museu de Antropologia do Vale do Paraíba (MAV), por meio da Diretoria de Patrimônio, disponibilizou no site da Fundação Cultural de Jacarehy (FCJ), as fichas catalográficas da coleção de Arte Sacra.

Essas fichas são fundamentais para a área de documentação museológica. Elas servem como uma ferramenta, reunindo informações que, de algum modo, poderiam estar dispersas.

De acordo com assessora de museologia do MAV, Patrícia Cruz, o trabalho de catalogação ajuda na identificação do acervo, nas pesquisas e é uma importante ferramenta para as exposições. “No período em que o museu está fechado para visitas, o trabalho interno está a todo vapor. Além da catalogação de Arte Sacra, temos Pinacoteca, Arte Popular, Escola Carlos Porto e Cotidiano“, explica a museóloga.

O acervo do sagrado

A coleção de Arte Sacra do acervo do MAV, destaca-se pela qualidade e variedade tipológica das peças. Os primeiros objetos desta coleção foram adquiridos em antiquários em 1980 e 1997, somados às doações de peças do colecionador Eduardo Etzel.

Dentro das especificações museológicas, a coleção é dividida em três partes:

Imaginária: O MAV possui uma preciosa coleção com mais de 400 imagens, das mais variadas épocas e estilos, desde produção manual a industriais, passando pela produção proveniente das oficinas de santeiros até as de produção mais erudita. Entre elas, as famosas Paulistinhas, pequenas imagens devocionais, de barro cozido.

Mobiliário Litúrgico: Trata-se de uma coleção com 11 oratórios, cujos estilos dão a conhecer uma grande variedade de formas, tamanhos e alegorias. Completam essa coleção alguns Sacrários.

Prataria: O MAV possui uma rica coleção de prataria sacra. Destaque para coroas do divino, cetros, resplendores e navetas.

Para saber mais sobre o Museu de Antropologia do Vale do Paraíba, acesse o site oficial da Fundação Cultural de Jacarehy.