A Fundação Cultural de Jacarehy promove a 8ª Feira do Bolinho Caipira com o apoio das entidades sociais do município. As barracas serão administradas por entidades, associações ou outra Instituição equiparada do município de Jacareí, com fim beneficente, sem fins lucrativos regularizadas, que possam promover a culinária regional caipira, desde que atendam todos os requisitos edital. Ao todo, serão dezessete entidades participantes, trazendo nosso “Patrimônio” o bolinho tradicional de farinha branca com linguiça e novos sabores para os apreciadores desta iguaria. A venda dos bolinhos caipiras, doces juninos e bebidas serão revertidas para as entidades que foram inscritas e aprovadas no edital de chamamento Nº015/2019 da 8ª Feira do Bolinho Caipira.
O Bolinho Caipira é um patrimônio imaterial e histórico do município de acordo com a Lei nº 5497/2010. A Fundação Cultural de Jacarehy tem como objetivo salvaguardar o patrimônio imaterial de nossa cidade.
A 8ª Feira de Bolinho Caipira acontecerá nos dias 30, 31 de maio das 17h às 22h e 01, 02 de junho das 14h às 22h, na Avenida Engenheiro Davi Monteiro Lino, na altura do Parque da Cidade. Além do bolinho caipira os shows este ano estão especiais, e acontecerão todas as noites com repertório sertanejo brejeiro tendo como viés os festejos da cultura tradicional brasileira e de nossa região, confira:
Dia 30/05 (quinta-feira), das 20h às 22h , Peleco
Dia 31/05 (sexta-feira), das 20h às 22h, Dupla Fernando e Fabiano
Dia 01/06 (sábado), das 20h às 22h , Fuá Rabecado
Dia 02/06 (domingo), das 20h às 22h, Trem da Viração
Como muitas comidas, o bolinho caipira não pode ser dissociado da região em que nasceu. O Vale do Paraíba foi lugar de passagem durante muito tempo, ligando Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. E, por isso, há fortes indícios que ele tenha surgido como comida de fácil preparo entre os viajantes, fossem eles bandeirantes, tropeiros ou indígenas.Por isso, sua preparação era muito simples. Consistia em uma massa de farinha de milho ou biju, temperada, onde se punha como recheio lambari ou pequira. Com a chegada dos portugueses, estes adotaram também a carne de porco.Com o passar do tempo, disseminou-se por toda região, não sendo possível determinar ao certo onde exatamente começou. Várias cidades são mencionadas. De toda forma, a história da venda do bolinho caipira em Jacareí foi o primeiro trabalho que seguiu uma grande pesquisa documental. Começou a ser vendido em 1925 no mercado Municipal com dona Nicota Gehrke, cuja receita é seguida até hoje. Historiadora Ana Luíza do Patrocínio.