Balé “Repente” leva arte nordestina ao CEU do Meia-Lua

A arte dos repentistas nordestinos representada em coreografia de balé. Essa é proposta do espetáculo “Repente” que o coreógrafo Ricardo Camargo apresenta na manhã de sábado (11), às 10h, no Centro de Artes e Esportes Unificados (CEU) do Parque Meia-Lua – rua Joaquim Machado Gomes Sobrinho, 151. Entrada gratuita.

“Repente” foi concebido há um ano com o objetivo de levar aos quatro cantos da cidade. “O balé é muito vinculado à música clássica. Nesse espetáculo eu uso a arte dos repentistas com o objetivo de valorizar a dança por meio de nossa cultura”, destaca Camargo.

Ainda segundo ele, a agenda do espetáculo, que já foi atração no EducaMais Jacareí, é priorizar as escolas. “Justamente porque além da dança, é uma forma de estimular o conhecimento da nossa cultura”, reforça.

A coreografia é realizada por um grupo de 6 bailarinos profissionais e conquistou o primeiro lugar no festival de dança de Caraguatatuba, entre outros prêmios.

Oficinas – No CEU do Parque Meia-Lua são realizadas duas oficinas gratuitas de danças para o público infantil: balé e jazz, ambas ministradas pelo coreógrafo Ricardo Camargo, às segundas-feiras, das 9h às 11h. Morador há 10 anos no distrito, Waldoniê Gonçalves dos Santos Rodrigues, sempre que pode acompanha as filhas gêmeas Larissa e Nicoly às aulas de jazz. “Elas adoram. Quando não dá para trazê-las, até choram. Eu incentivo bastante porque é uma forma de sempre aprenderem algo bom e aproveitar melhor o tempo”, comenta.

Além de dança, no CEU há oficinas de tear, bordado, violão, hip hop. Inscrições no local.

(Rosana Antunes/PMJ)

“Elas” leva alegria e ingenuidade da arte circense ao EducaMais Jacareí

O espetáculo circense “Elas”, com o grupo Humanidhas Trupe, é a atração deste sábado (11), às 20h, no EducaMais Jacareí. Os ingressos gratuitos serão distribuídos uma hora antes no local – Av. Davi Monteiro Lino, 3.595.

“Elas” é sobre o reencontro de duas palhaças que relembram o começo de sua amizade e que, juntas, continuam a história de suas vidas de forma inusitada, fortalecendo seus vínculos.

“É um espetáculo que resgata a essência do ser humano, guiadas pela amizade, curiosidade e ingenuidade. É um espetáculo que faz rir e se emocionar”, destaca o diretor Guarahna Ramos. No elenco estão Anna Paula de Oliveira e Jussara Freitas.

(Rosana Antunes/PMJ)

Joaquim Rios faz palestra sobre animação de cinema no Museu

O diretor e produtor fotográfico Joaquim Rios estará no Museu de Antropologia do Vale do Paraíba nesta quinta-feira (9), às 19h, para a palestra “Uma Vida Muito Animada”. Entrada gratuita.

A palestra faz parte da programação dos Pontos MIS (Museu de Imagem e Som), com apoio da Fundação Cultural de Jacarehy José Maria de Abreu.

Segundo Rios, a palestra faz um “apanhado” da história da animação cinematográfica nacional, mostrando a evolução técnica nas quatro décadas que precederam o “boom” da computação gráfica.

A palestra tem 2h30 de duração e é ilustrada com slides e filmes feitos para cinema e televisão.

Joaquim Rios – Animador, diretor de animação e produtor cinematográfico, Joaquim Rios nasceu em São Paulo, em 14 de fevereiro de 1934, e iniciou sua carreira em 1961, na Leo Pastro Produções, onde animou diversos filmes, entre os quais se destacam: Abertura do Programa “Papai sabe tudo” e os comerciais ”Varig Carta de Amor” e “ESSO Bossa Nova”.

Em 1963 passou a atuar como free-lancer fazendo desenhos animados publicitários para as principais produtoras cinematográficas brasileiras da época. Na década de 70, com a Blimp Filmes, criou, dirigiu e animou comerciais, vinhetas, aberturas e chamadas, que compunham o visual gráfico da Rede Globo, entre as quais, aberturas de programas como “Jornal Nacional” (3 versões diferentes entre 1972 e 1977), “Globo Cor Especial” (1972), ”A Grande Família” (1972), “Domingo Maior” (1973), “Os Trapalhões” (1976), “8 ou 800” (1977), abertura da novela “A Corrida do Ouro” (1972), diversas vinhetas de intervalo e de passagem (entre 1969 e 1978) e filmes para campanhas educativas.

Em 1974 fundou a própria produtora e, até 1986, continuou a produzir as vinhetas da Rede Globo, que já obedeciam ao novo padrão, criado por Hans Donner como por exemplo: “Sessão da Tarde” (1979), “Primeira Exibição” (1979), “TV Mulher” (1980), “Vale a Pena Ver de Novo” (1981).

(Rosana Antunes / PMJ)

Museu tem acesso limitado para descupinização

Visitação está mantida somente no segundo andar nos próximos dias

As visitas ao Museu de Antropologia do Vale do Paraíba estarão limitadas ao segundo piso, neste mês de junho, para a realização da descupinização no local. O prazo de conclusão dependerá do andamento dos trabalhos. “Se a infestação é moderada, os trabalhos terminam em dois meses, mas se for alta, podem levar até cinco meses”, explica a museóloga Patrícia Cruz.

A museóloga destaca que, além da visitação também serão mantidas as agendas como exposições e lançamentos de livros, mas “tudo concentrado” no segundo andar. “Por enquanto, o primeiro piso estará com a movimentação permitida somente para os funcionários enquanto a descupinização é realizada”, completa.

O prédio, construído em taipa de pilão há mais de 150 anos, tem dois andares e mais um grande porão. “Começamos por baixo para impedir que o cupim avance e comprometa a parte superior do prédio”, explica o técnico da empresa SM Saneamento Ambiental, contratada para a realização do serviço, Sérgio Magno.

O cupim encontrado no Museu é o chamado Coptotermes gestroi. “É uma espécie que come tanto madeira viva quanto morta. A estrutura de taipa e madeira do prédio favorece muito este tipo de cupim”, exemplifica Magno.

Arquitetura em estilo neoclássico

Cartão postal da rua XV de Novembro, em Jacareí, o prédio, construído há 150 anos, já foi morada de coronel e escola pública até ser transformado no Museu de Antropologia do Vale do Paraíba, por meio de lei municipal, em 1980.

O prédio é de estilo neoclássico com o teto em abóbada e as colunas que sustentam o hall de entrada são em madeira, que imita o mármore. A escada e o gradil são originais, feitos com rebite, num tempo em que não era utilizado o processo de soldagem.

O prédio foi construído por escravos e em 1857 passou a ser a residência da família do coronel Gomes Leitão, no auge da produção cafeeira no Vale do Paraíba. Em 1895, foi adquirido pelo Estado para sediar a escola estadual Coronel Carlos Porto.

Em 1977, iniciou o processo de tombamento do prédio para a instalação de um museu, cuja implantação foi finalizada em 1981. Mas logo foi fechado para restauração e só abriu as portas em definitivo para o público em 1992.

Uma das dependências no segundo piso mostra sem pintura e retoques a parede de taipa de pilão, técnica utilizada nas construções daquela época. Há ainda o porão – construído para ventilar a construção e também, segundo pesquisadores, servir para esconder os escravos adquiridos no tráfico negreiro.

(Rosana Antunes/PMJ)

Sala Ariano Suassuna lota para contação de histórias de João Acaiabe

A Sala Ariano Suassuna do EducaMais Jacareí ficou lotada, no último domingo, para a contação de histórias promovida pelo ator João Acaiabe. O evento fez parte do projeto “Mini Shakespeare”, de autoria do grupo Teatro de Ofertantes, e beneficiado pela LIC (Lei de Incentivo à Cultura).

Acaiabe já havia participado, em Jacareí, da Oficina de Contação de Histórias, dirigida a professores e educadores, no último sábado. Mas no domingo foi a vez de se apresentar para as famílias, que se divertiram com as histórias do ator.

Durante a apresentação, Acaiabe cantou, dançou, contou histórias do folclore brasileiro, como a do saci-pererê, e animou a criançada. Nos momentos mais divertidos, desceu do palco e interagiu com o público.

Entre um e outro número, falou um pouco sobre suas carreiras, seus papéis mais importantes na TV, especial os voltados ao público infantil, como Tio Barnabé, do “Sitio do Picapau Amarelo” (na versão de 2001 a 2006) e o cozinheiro Chico, da novela “Chiquititas”.

Ao final, fez uma homenagem a pessoas queridas já falecidas, como familiares e colegas de trabalho.

O projeto – De autoria do diretor Cláudio Koca (do grupo Teatro de Ofertantes), o projeto Mini Shakeaspeare consiste na montagem de três espetáculos para o público infantojuvenil a partir de três obras do dramaturgo inglês William Shakespeare: Otelo, Macbeth e Romeu e Julieta.

O projeto é dividido em três etapas. A primeira, que conta a com a participação do ator João Acaiabe, e a segunda envolvem a realização de oficinas para atores e profissionais da educação. A terceira é a apresentação dos espetáculos, previstos para os domingos de outubro.

Mini Shakespeare é beneficiado pela LIC (Lei de Incentivo à Cultura) da Fundação Cultural de Jacarehy José Maria de Abreu, com o incentivo das empresas Fibria e CCR Nova Dutra.

(Secretaria de Comunicação)

Atrações culturais movimentam fim de semana em Jacareí

Contação de histórias, teatro, show de jazz, lançamento de livros e festas juninas movimentam o fim de semana em Jacareí. Entre as atrações, estão a cantora Eliane Pescara, que abre a programação do Divas e Jazz no domingo (5), e o ator João Acaiabe, conhecido pelos papéis do cozinheiro Chico na novela Chiquititas e o Tio Barnabé em Sitio do Picapau Amarelo, que no sábado (4) faz uma oficina com professores e no domingo (5), se apresenta no EducaMais Jacareí em espetáculo de contação de histórias. Os eventos fazem parte do projeto “Mini Shakespeare”, de autoria do grupo Teatro de Ofertantes, e beneficiado pela LIC (Lei de Incentivo à Cultura).

No sábado (4), além da oficina de contação de histórias, durante a noite acontecem as tradicionais festas juninas em três pontos da cidade: Centro, São João e Jardim Primavera.

No domingo (5) tem a estreia do projeto Jazz e Divas, no Parque da Cidade. Misturando jazz e MPB, o projeto conta com a participação de cantoras como Eliana Pescara, Celi Redondo, Jô Holtz, Claudia Muniz, Cinthia Jardim, Eliane Vieira, Lu Pereira, Marlene Costa, Ana Morena, Nadhya Farid, Dada Cirino e Sâmia Abboadalla.

Confira a programação:

Dia 4/6 – 14h
Projeto LIC: Mini Shakespeare
Oficina de Contação de Histórias com João Acaiabe
Vagas: 30 (inscrições pelo telefone: (12) 98703-0304
Local: Galpão 47 – Ofertantes – (Rua Expedicionário Oscar Palmeira de Abreu nº 230 – Jardim Paraíso

Dia 4/6 – 17h
Lançamento do livro: “As Relíquias Sagradas”
Autor: J.S. Barbosa
Local: Museu de Antropologia do Vale do Paraíba – Rua XV de Novembro, 143, Centro

Dia 4/6 – 19h30
Festa Junina de São João Batista.
Música: Luiz Salles.
Local: Paróquia São Batista, Avenida Santa Helena, 145, São João

Dia 4/6 – 19h30
Festa Junina Lar Frederico Ozanan
Música: Duo Martins & Pedro Viola
Local: Asilo Frederico Azanam – Rua Pedro Guery, 145, Centro

Dia 4/6 – 20h
Festa Junina do Jardim Primavera
Música: Luizinho dos Teclados
Local: Centro Comunitário Jardim Primavera

Dia 5/6 – 16h
Projeto LIC: Mini Shakespeare
Contação de Histórias com João Acaiabe
Local: EducaMais Jacareí – Av. Davi Monteiro Lino 3.595
(retirada de ingressos gratuitos no local, uma hora antes)

Dia 5/6 – 16h
Teatro de Mamulengo : “A Folia no Terreiro de Seu Mané Pacaru”
Grupo: Mamulengo da Folia
Local: Parque da Cidade – Av. Davi Monteiro Lino, Centro

Dia 5/6 – 16h
Projeto LIC: Jazz e Divas
Cantora convidada: Eliane Pescara
Local: Parque da Cidade

Dia 6/6 – 15h
Exibição do Filme Pontos Mis: “A Ilha do Terrível Rapaterra”
Classificação: livre
Local: Museu de Antropologia do Vale do Paraíba – Rua XV de Novembro, 143, Centro

(Rosana Antunes/PMJ)

Cinema de 5ª exibe “Drácula, o Príncipe das Trevas”

“Drácula, o Príncipe da Trevas” é a atração do projeto Cinema de 5ª nesta quinta-feira (02), promovido pelo Cineclube Jacareí. A sessão gratuita começa às 19h no saguão da Diretoria de Cultura (Pátio dos Trilhos). Classificação 14 anos.

A programação começa com o vídeoclipe “Breathing Death – Banda Brightstorm” (BRA 2015 – 6min) de Danilo Morales e Jeziel Bueno. A música é trilha sonora do filme “Entre a Cruz e o Balaço”.

Na sequência é exibido “Drácula, o Príncipe das Trevas” (REU 1966 – 90min), de Terence Fisher. O clássico de terror conta a lenda do Conde Drácula, que aterroriza moradores de um vilarejo. Entretanto, jovens casais viajantes ignoram o aviso e caminham até um castelo onde poderão contar apenas com a hospitalidade do príncipe das trevas.

Cineclube – O Cinema de 5ª é uma iniciativa do Cineclube Jacareí, com apoio da Fundação Cultural de Jacarehy José Maria de Abreu. Confira aqui e confira as informações sobre a inscrição e exibição de curtas-metragens.

(Secretaria de Comunicação Social/PMJ)

Museu tem inscrições para oficina de modelagem

Estão abertas as inscrições para oficina de modelagem com o artista plástico Magela Borbagatto. Os interessados podem se inscrever no Museu de Antropologia do Vale do Paraíba (Rua XV de Novembro, 143, Centro). Informações: 3953-3574.

A oficina faz parte do projeto “Paulistinhas – Importante presença no acervo do MAV”, beneficiado pela LIC (Lei de Incentivo à Cultura) da Fundação Cultural de Jacarehy José Maria de Abreu, e será realizada de 13, 14, 15, 16 e 17 de junho, das 9h às 11h, no Museu.

“A proposta da oficina é oferecer ao participante a oportunidade de experimentar o ato de modelar em argila uma peça inspirada na tipologia Paulistinha (imagens religiosas populares do Vale do Paraíba do século XIX)”, explica Borbagatto.

(Rosana Antunes / PMJ)

Jazz e Divas nas tardes de domingo no Parque da Cidade

As tardes de domingo no Parque da Cidade terão uma atração a mais nos domingos de junho a agosto. O ambiente natural do lugar vai ser regado ao som do projeto “Jazz e Divas”, que estreia neste dia 5, às 16h. A entrada é gratuita.

Misturando jazz e MPB, o projeto conta com a participação de cantoras como Eliana Pescara, que abre a programação no próximo domingo. Engrossam a lista Celi Redondo, Jô Holtz, Claudia Muniz, Cinthia Jardim, Eliane Vieira, Lu Pereira, Marlene Costa, Ana Morena, Nadhya Farid, Dada Cirino e Sâmia Abboadalla, respectivamente.

O projeto é uma iniciativa do grupo Travessia Cultural e beneficiado pela LIC (Lei de Incentivo à Cultura) da Fundação Cultural de Jacarehy José Maria de Abreu, com incentivo da empresa Jacareí Transporte Urbano.

O músico Clevinho de Oliveira, do Travessia Cultural, explica que o “Jazz e Divas” é uma “extensão” do projeto Jazz no Parque, realizado em 2015, pelo grupo e que a ideia surgiu de uma apresentação desse projeto. “Na ocasião, percebemos que aquela colina no Parque da Cidade, no período da tarde, era propícia a acomodar o público em meio à natureza, formando um teatro de arena natural e proporcionando momentos de lazer, cultura e entretenimento. O estilo de música interage com o ambiente, tornando o espaço muito agradável e familiar, além de proporcionar comodidade e acesso a pessoas de todas as idades”, comenta.

Sobre a escolha das cantoras para a realização do projeto, ele diz que “já tinha todas em mente”. “São amigas de profissão e já executamos diversos trabalhos juntos”, completa.

Durante as apresentações, as “divas” são acompanhadas por seis músicos. Além de Clevinho (sax e flauta), integram

a banda Anderson Delavéquia (trompete), Rodrigo Lopes (teclados), Wilton Rogers (baixo), Ricardo Pescara (guitarra) e Binho Pinto (bateria).

(Rosana Antunes/PMJ)