O Projeto CONEXÃO CULTURAL – Juventude em rede conectando a comunidade proposto pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Jacareí, via Secretaria Municipal de Assistência Social da Prefeitura, em parceria e com coordenação executiva da Fundação Cultural de Jacarehy conseguiu o ganho de R$197.600,00 para o município. A verba foi conquistada junto ao Itaú Social por meio do concurso 'Fundos da Infância e da Adolescência 2019' na modalidade 'Atendimento de crianças e/ou adolescentes, tendo em vista a defesa, proteção e promoção dos direitos desse público'.
A proposta apresentada e aprovada ano passado consistia em um programa de formação cultural e de cidadania que será oferecido por meio de formações, vivências culturais e artísticas e também por meio da criação de um Núcleo do projeto no CEJU (Centro da Juventude) com as ferramentas, materiais e equipamentos necessários, propondo que os jovens explorem o papel social, mobilizador e protagonista da juventude, e possam conhecer e reconhecer experiências de outros jovens, vislumbrando possibilidades de continuidade desta rede que se inicia com estas formações.
Jurema, secretária de assistência social da Prefeitura reforça que o objetivo da iniciativa é 'Fortalecer o direito à participação e ao protagonismo social e político dos/das adolescentes e jovens na sociedade, tanto na escola e família quanto mercado de trabalho'.
Bruno, presidente da Fundação Cultural de Jacarehy acrescenta ainda que 'o objetivo principal do projeto é criar um espaço de convivência para os jovens, onde se possa discutir política pública para a juventude, contemplando artes, cultura, educação, acesso à informação, e preservação dos direitos das crianças e adolescentes, contribuindo assim para a melhoria da qualidade das relações sociais, por meio do uso educativo e estratégico da comunicação e da cultura'.
Devido a situação mundial em decorrência do COVID-19 o projeto que teria início ao público em Abril de 2020 teve que ser adiado e passará por adequações necessárias. Na proposta original do ano passado constava iniciativas como: realização de quatro oficinas específicas de Fotografia, Mídias Analógicas – Artes Visuais Urbanas, Jornalismo – criação de texto, blog e mídias sociais, e Audiovisual: Cinema e vídeo; realização de uma formação transversal: Oficina de Educomunicação; criação da Agência Comunitária Jovem de Notícias; criação de um Espaço de Convivência no CEJU; criação de uma sala para a redação da Agência; e criação de um estúdio público de vídeo e fotografia.
No projeto aprovado consta cada oficina com um limite de até vinte alunos, sendo no mínimo dez vagas direcionadas pelos CRAS/CREAS e Acolhimento Institucional, e dez de ampla concorrência atentos ao olhar territorial e socioeconômico.
Lucimara, presidente do Conselho Municipal de Direitos da Criança e Adolescente comenta 'Os jovens que irão participar das atividades serão direcionados de acordo com o público atendido pela Assistência Social, além de indicação de jovens que possam estar fora deste sistema, sendo a participação prevista de no mínimo quarenta e máximo oitenta jovens em todo o projeto originalmente aprovado'.
Fábio Riani Perinotto, diretor de cultura da Fundação Cultural, acrescenta 'A maior transformação social que pretendemos contribuir com o projeto é que os jovens assistidos percebam a potência de suas ações na sociedade, e vislumbrem novas possibilidades de suas interações sociais e de formação, reconhecendo a possibilidade de ampliação de um horizonte antes limitado'.
Dentre as adequações necessárias para a retomada do projeto está em reorganizar os prazos do cronograma e distribuição de carga-horária. Na proposta aprovada as quatro oficinas específicas teriam a duração de oito meses com 12 horas mensais, totalizando uma carga horária de 96 horas – apenas a formação em Educomunicação/Agência Comunitária Jovem de Notícias teria distribuição diferente sendo a duração de seis meses com até 16h mensais totalizando uma carga horária de 96 horas.
Após o período de isolamento social com quarentena, e acatando as recomendações formais e oficiais tanto da Organização Mundial da Saúde quanto Governos Federal, Estadual e Municipal o projeto deverá ser retomado com previsões para ocorrerem até 2021.
(Assessoria/FCJ Foto Divulgação)