Localizado no histórico Solar Gomes Leitão, construído em 1857, o museu foi adaptado para contar, com autenticidade, a história e a cultura da região.
O acervo do MAV é rico e diverso, reunindo obras de arte sacra — incluindo a notável coleção de “Paulistinhas” em barro, típica do Vale do Paraíba — além de mobiliário, prataria, imagens religiosas, pinturas, peças arqueológicas e objetos etnográficos que revelam os costumes cotidianos dos habitantes locais.
Mais do que preservar seu acervo, o MAV se transformou em um espaço vivo de pesquisa, educação e experimentação. Desde 1997, a Fundação Cultural de Jacarehy apoia pesquisas arqueológicas na região por meio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Em 2019, o Núcleo de Arqueologia foi incorporado ao museu, ampliando as possibilidades de estudo e a conexão com o território.
Com exposições inovadoras, como “Ocupação Indígena no Vale do Paraíba” — que reuniu artefatos milenares, recursos de realidade virtual e jogos educativos — e eventos como a Semana Nacional de Museus, o MAV dialoga com públicos diversos, convidando à reflexão sobre o passado e o presente de maneira acessível e envolvente.
O museu também investe na democratização do acesso ao seu acervo, disponibilizando fichas catalográficas online da coleção de arte sacra e o Catálogo do MAV, que reúne cerca de 900 peças selecionadas para facilitar pesquisas e aproximar o público das memórias materiais da região.
Atualmente, o MAV está passando por uma reforma em sua cobertura, com previsão de reabertura ao público até o final de 2025. Enquanto isso, os trabalhos internos seguem intensos, com desmontagem das exposições, organização técnica do acervo e planejamento das próximas ações.
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