O diretor e produtor fotográfico Joaquim Rios estará no Museu de Antropologia do Vale do Paraíba nesta quinta-feira (9), às 19h, para a palestra “Uma Vida Muito Animada”. Entrada gratuita.
A palestra faz parte da programação dos Pontos MIS (Museu de Imagem e Som), com apoio da Fundação Cultural de Jacarehy José Maria de Abreu.
Segundo Rios, a palestra faz um “apanhado” da história da animação cinematográfica nacional, mostrando a evolução técnica nas quatro décadas que precederam o “boom” da computação gráfica.
A palestra tem 2h30 de duração e é ilustrada com slides e filmes feitos para cinema e televisão.
Joaquim Rios – Animador, diretor de animação e produtor cinematográfico, Joaquim Rios nasceu em São Paulo, em 14 de fevereiro de 1934, e iniciou sua carreira em 1961, na Leo Pastro Produções, onde animou diversos filmes, entre os quais se destacam: Abertura do Programa “Papai sabe tudo” e os comerciais ”Varig Carta de Amor” e “ESSO Bossa Nova”.
Em 1963 passou a atuar como free-lancer fazendo desenhos animados publicitários para as principais produtoras cinematográficas brasileiras da época. Na década de 70, com a Blimp Filmes, criou, dirigiu e animou comerciais, vinhetas, aberturas e chamadas, que compunham o visual gráfico da Rede Globo, entre as quais, aberturas de programas como “Jornal Nacional” (3 versões diferentes entre 1972 e 1977), “Globo Cor Especial” (1972), ”A Grande Família” (1972), “Domingo Maior” (1973), “Os Trapalhões” (1976), “8 ou 800” (1977), abertura da novela “A Corrida do Ouro” (1972), diversas vinhetas de intervalo e de passagem (entre 1969 e 1978) e filmes para campanhas educativas.
Em 1974 fundou a própria produtora e, até 1986, continuou a produzir as vinhetas da Rede Globo, que já obedeciam ao novo padrão, criado por Hans Donner como por exemplo: “Sessão da Tarde” (1979), “Primeira Exibição” (1979), “TV Mulher” (1980), “Vale a Pena Ver de Novo” (1981).
(Rosana Antunes / PMJ)